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A peça O surreal vestido, tem origem devido ao seguimento da proposta de trabalho do Grupo Namarca de trabalhar com os clássicos do teatro brasileiros em uma trilogia de montagens, após os sucessos de “O Noviço” e “Roque Santeiro”, o último contemplado pela Lei de Incentivo “Paulo Gustavo”. Sendo o terceiro ato dessa proposta, o projeto “Vestido de Noiva - Grupo Namarca” propõe trabalhar com o clássico de Nelson Rodrigues em uma adaptação contemporânea utilizando traços estéticos vanguardistas, mais especificamente da escola surrealista, além de referencias do Teatro do Absurdo e pós dramático.
Dessa forma, o Grupo Namarca traz os conceitos teóricos e estéticos contemporâneos do Teatro Surrealista, do Teatro do Absurdo, e junto com a já consolidada estética teatral do grupo que mistura o fazer teatral (inspirado nos estudos de Eugênio Kusnet), a dança, a poesia e a música popular brasileira para desenvolver uma encenação que explore as complexas camadas psicológicas e estruturais presentes em Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, uma obra pioneira no teatro moderno brasileiro. Ainda, revisitando os estudos de Sigmund Freud para a exploração cênica, buscamos não apenas trazer à tona os conflitos íntimos e psíquicos das personagens, mas também refletir o espírito do teatro surrealista, explorando o inconsciente, o sonho e a fragmentação da realidade.
Sinopse: Em uma cama de hospital, entre delírio e vigília, fragmentos de memória, desejo e trauma se embaralham no inconsciente de Alaíde. Em cena, alucinação, memória e realidade colapsam. “O surreal vestido” é uma livre adaptação do clássico de Nelson Rodrigues, conduzida pelo Grupo Namarca, que mergulha em uma estética surrealista, absurdistas e pós-dramática para explorar os abismos da psique humana e os fantasmas sociais que moldam o feminino.